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segunda-feira, 26 de maio de 2014

DEPOIS DA PM, DELEGADOS SINALIZAM COM GREVE EM PERNAMBUCO

Delegados da Polícia Civil de Pernambuco não descartam a possibilidade da categoria entrar em greve caso o Governo do Estado não responda a uma lista de reivindicações entregue pelo setor. De acordo com o diretor da Associação de Delegados da Polícia Civil de Pernambuco (Adeppe), Antônio Cândido, o setor não é reconhecido e possui o terceiro menor salário do Brasil. 


A ameaça de paralisação vem duas semanas após a greve da Polícia Militar e dos Bombeiros de Pernambuco, que durou cerca de dois dias e ocasionou uma série de saques e arrombamentos em toda a Região Metropolitana do Recife. O governador João Lyra Neto (PSB) já adiantou não ser possível negociar novos aumentos salariais. 

“A possibilidade de greve ou de qualquer outra medida coercitiva é real”, afirmou Cândido, nesta segunda-feira (26), em entrevista à Rádio JC News. “A categoria está afinada, quer o reconhecimento. Vamos às últimas consequências”, acrescentou. De acordo com Cândido, a lista de reivindicações deve ser respondida pelo governo ainda essa semana. Caso contrário, os delegados da Polícia Civil de Pernambuco prometem parar as atividades, inclusive durante a realização da Copa do Mundo de futebol, em junho, que tem no Estado uma das cidades-sede.

De acordo com a Adeppe, atualmente, os delegados pernambucanos recebem um salário inicial de R$ 8.200. O valor, entretanto, estaria defasado e precisaria ser corrigido. “Essa bola foi passada para o governo. A decisão [de entrar em greve] não está mais nas mãos da categoria”, declarou Cândido, acrescentando que os delegados têm se reunido com o secretário de Administração, José Neto, e com o secretário da Casa Civil, Luciano Vásquez, para negociar a questão.

Na última quarta-feira (21), os agentes da Polícia Civil decretaram a realização de uma Operação Padrão em Pernambuco. Na ocasião, o presidente da Adeppe, Gileno Siqueira, afirmou que os delegados sofrem com a falta de pagamento de horas extras e do adicional noturno, fazendo com que membros da categoria recebam, muitas vezes, um quinto do que deveriam receber.

No último dia 13, a greve declarada pela Polícia e Bombeiros Militares de Pernambuco fez com que parte da população se aproveitasse da falta do policiamento para promover arrastões e saques em diversos municípios do Estado. Com o aumento da violência, o Governo de Pernambuco solicitou ajuda de tropas federais para garantir a segurança da população A paralisação, considerada ilegal pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), durou pouco mais de dois dias.

Em entrevista à Rádio Jornal, nesta segunda-feira (26), o governador João Lyra Neto (PSB) adianotu não er pos´sivel conceder nenhum tipo de aumento para a categoria.“Já foi negociado. Não tem como negociar. Nós não podemos negociar mais em ano eleitoral (...) “Se tiver movimento, tudo bem. Nós vamos agir perante a Lei. O que a Lei determinar, nós vamos fazer”, assegurou. Um outro problema está no cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que determina que os gastos com a folha de pessoal não devem ultrapassar o limite de 46% do orçamento. Atualmente, esta rubrica responde por 44,6% do orçamento estadual.

Informa o PE247

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