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terça-feira, 20 de maio de 2014

NÃO É REPLAY: SANTA CRUZ EMPATA PELA SETA VEZ SEGUIDA NA SÉRIA C DO BRASILEIRÃO

Pela sexta vez na Série B o torcedor do Santa Cruz vai ler uma matéria sobre empate. O tricolor fez 1×0, tomou um gol dois minutos depois e ninguém mais conseguiu vencer os goleiros. O resultado deixou o time com seis pontos, um pouco mais distante da zona de rebaixamento mas sem superar a síndrome da igualdade, que o acomete desde a primeira rodada, diante do ABC.

Sérgio Guedes optou por um concentrado de meio de campo. A Sandro Manoel e Danilo Pires adicionou Memo. O Santa criou uma muralha vermelha, preta e branca. O Oeste tocava para um lado, tocava para o outro e nada. Tricolores chegavam junto, não davam espaço e Tiago Cardoso era um mero espectador em seu jogo 150. Quando tinha a bola o Santa queria ser rápido. Tão rápido que ‘queimava’ o setor de criação. A bola saía direto da defesa para o ataque. Quando chegava aos pés do único meio-campista, Carlos Alberto aconteciam duas situações diferentes. Se a jogada fosse pelo meio ele era desarmado pelo abuso de drible. Pelos lados a situação melhorava.

Não se pode ser tão duro com o técnico porque é a característica do time, principalmente do homem-chave, Leo Gamalho. Ele não tem a explosão de um Caça Rato, por exemplo. Mas sabe jogar de costas para o gol, é bom no jogo aéreo e sabe servir. As três características uniram forças aos 18 minutos. Renatinho levantou na área e o camisa nove estava de costas para o gol, saltou para o usar a cabeça e servir o companheiro que estava ao seu lado. Era o zagueiro Everton Sena, que ficara na área após o escanteio, cobrado segundos antes. Talvez por ser de defesa, Sena não ganhou a companhia de nenhum adversário, bem diferente de Gamalho, que tinha logo dois.

Foi um erro fatal. Everton recebeu de Leo e chutou forte, no canto direito de Paes. Usando sua melhor arma, o time pernambucano saía na frente. Mas a felicidade não durou muito. O Oeste bateu o centro – ou reiniciou o jogo para quem gosta de uma linguagem mais pomposa – e foi logo para cima. Serginho sofreu falta. Dênis foi para a cobrança e mandou tão no ângulo que a bola ainda resvalou na trave antes de entrar. Computando toda demora pós-falta foram dois minutos de hiato entre um gol e outro.

Parecia que estava no roteiro, os gols quase gêmeos. Depois da igualdade, voltou tudo a ser como antes: O Santa marcando ferozmente e os rubro-negros paulistas esbarrando nessa marcação. Quando tomavam a iniciativa, os pernambucanos procuravam Leo Gamalho nos lançamentos longos. Num deles, através de cobrança de escanteio, César Gaúcho puxou a bola da camisa de Leo Gamalho. O camisa nove ainda conseguiu concluir a cabeçada, mas completamente torta. Os donos da casa responderam com chutes rasteiros de Diego Acosta e Nando. O primeiro parou nas mãos de Tiago Cardoso. O segundo encontrou o desvio de Renan antes de passar raspando a trave.

Apenas duas diferenças foram notadas na volta para o segundo tempo. O Oeste veio com Fernandinho no lugar de Nando e os dois times inverteram o campo que defendiam. De resto, tudo como antes. O Oeste fazendo de tudo para transpor a boa marcação coral e o Santa alugando as laterais do campo para cruzar bolas na cabeça de seu principal atacante.

Como tinha um pouco mais de posse de bola no campo de ataque, o tricolor deixou a retaguarda um pouco descoberta e passou a correr riscos de contra-ataque. No primeiro deles, Lelê, que deve defender os corais dentro em breve, perdeu uma chance incrível, aos 16. Recebeu cruzamento da direita, dominou e quase na marca do pênalti chutou forte. Só que do outro lado Tiago Cardoso esticou a perna esquerda para defender.

O goleiro sesquicentenário voltou a trabalhar aos 28, com o gradual aumento de liberdade no meio de campo coral. Sabem por que? Sérgio Guedes quis mais ofensividade e sacrificou o terceiro volante, Danilo Pires, para ter um terceiro atacante, Flávio Caça Rato. O ganho em em ofensvidade não compensou a perda defensiva. Lelê recebeu lançamento e ajeitou para Serginho soltar a bomba.

O jogo ganhou aquele ar de ‘tudo pode acontecer’. Mas faltou qualidade para o Santa Cruz acertar o passe final e competência para o Oeste superar Tiago Carodoso.

Ficha do jogo:

Oeste: Paes; Alex Silva, César Gaúcho, Henrique Matos e Dênis (Élton Luís); Leandro Melo, Nando (Fernandinho), João Denone e Serginho; Diogo Acosta (Borebi) e Lelê. Técnico: José Macena.

Santa Cruz: Tiago Cardoso; Nininho, Everton Sena, Renan Fonseca e Renatinho; Sandro Manoel, Memo, Danilo Pires (Flávio Caça Rato) e Carlos Alberto; Pingo e Leo Gamalho (Betinho). Técnico: Sérgio Guedes.

Local: Estádio dos Amaros, em Itápolis (SP). Árbitro: Bráulio Machado (SC). Assistentes: José Larroyd e Josué Lamim (ambos de SC). Gols: Everton Sena, aos 18 e Dênis, aos 20 do primeiro tempo. Cartões amarelos: Henrique Matos, Lelê, Dênis, João Denone e Flávio Caça Rato.

Informa o BLOG DO TORCEDOR

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