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quarta-feira, 21 de maio de 2014

NÁUTICO VENCE PORTUGUESA NOS MINUTOS FINAIS PELA SÉRIE B DO BRASILEIRÃO

O Náutico sofreu com a retranca da Portuguesa mas arrancou a vitória no final do jogo desta terça-feira (20), na Arena Pernambuco, pela sexta rodada da Série B. Os três pontos foram conquistados com um gol de Vinícius aos 42 do segundo tempo, que alçaram o timbu para o sétimo lugar com oito pontos. Para se ter uma ideia do quanto foi importante vencer, quando a partida estava 1×0 para a Lusa, o Náutico chegou a ser o 16º colocado.

Foto: JC Imagem
Parecia que era a Portugu esa quem estava de técnico novo. O time visitante foi ousado para quem estava tão baixo na classificação. Quando o Náutico trocava passes laterais à exaustão em seu campo defensivo, os rubro-verdes partiam para tentar tomar a bola. Numa dessas, Rudnei conseguiu ganhar de Flávio e entrou na área. Alessandro saiu atabalhoado para afastar com os pés. E como os pés não são seu forte ele deixou a bola passar e acertou o pé do adversário. Não tinha como o árbitro Cláudio Francisco não marcar pênalti.

O prejuízo não foi maior porque o grandalhão não estava na direção do gol. Romão foi para a cobrança e mandou alto, sem chance de defesa para o goleiro timbu. O gol precoce deixou os pernambucanos baratinados. Acertar três passes seguidos era difícil e o Náutico custou para sair de seu campo de defesa. Também seria injusto não citar a forte marcação da Lusa no meio de campo.

Pode-se dizer que os alvirrubros só conseguiram entrar em campo depois dos 20 minutos, muito por conta das jogadas individuais de Leleu. Sempre partindo da lateral direita para o meio, o camisa 11 era o único a confundir a defesa adversária. Como não teve seu companheiro Marcelinho no mesmo ritmo, transformou-se num exército de um homem só.

Para se ter ideia da aversão a Marcelinho, o camisa 9 tentou atirou-se ao chão numa tentativa de cavar pênalti aos 33 minutos. Pela atitude antidesportiva tomou o cartão amarelo. A torcida aplaudiu a atitude do juiz. Para piorar a situação do desafeto das cadeiras – já que não existem arquibancadas na Arena Pernambuco – a melhor chance de gol saiu dos pés de um zagueiro fazendo o papel de camisa 9. Aos 28, Vinícius cruzou da direita e Flávio, sozinho, mandou para fora. Pudera, a bola tocou em sua canela. Um pouco antes, Leleu mandara no canto esquerdo e Gledson desviou.

A essa altura, a Portuguesa já jogava como vice-lanterna. Alinhou nove jogadores de linha à frente da área e passou a espanar bola para frente. Romão que se virasse no meio da zaga timbu. Diante desse impasse, ninguém conseguiu sobrepujar ninguém e o palcar dos seis minutos ficou até o apito inicial.

A maneira que o timbu voltou para o segundo tempo mostrou o tamanho da insatisfação do técnico Sidney Moraes com o que vira nos 45 minutos anteriores. Saíram Flávio por contusão, Yuri e Marcelinho por não renderem o esperado e entraram, respectivamente, William Alves, Paulo Júnior e Rodrigo Careca. Mais do que a troca por atacado, contribuiu decisivamente para a pressão imposta pelo Náutico a postura passiva da Portuguesa.

A equipe de São Paulo não teve nenhuma vergonha de ficar lá atrás rifando a bola até que o tempo se esgotasse. O Náutico dominava o território amplamente. Mas isso estava longe de traduzir-se em chances de gols. Faltava mesmo ao time a velocidade tão pedida por Sidney. E sua ausência era sentida nas duas formas: velocidade do jogo e da condução da bola.

O que precisa ser entendido é que isso não aconteceu por deficiência, mas sim pelas características dos jogadores disponíveis. O trio de volantes que começou como titular pouco saem verticalmente. São atletas de destruição e entrega para quem estiver mais próximo iniciar a jogada. Vinícius, que conduz a bola, não tem a explosão de um Zé Mário, por exemplo. Quem corre bem com a bola é Leleu, mas sem alguém que faça correr rápdio por perto o efeito é quase inócuo. O que sobraria? Bola parada. E numa delas, William Alves empatou o jogo aos 12 minutos ao subir no terceiro andar e escorar a cobrança de escanteio de Vinícius.

Apesar do jogo voltar à igualdade, os dois times não conseguiram fazer algo diferente até os minutos finais. Quando conseguiu impor velocidade, o timbu conseguiu a virada. Leleu voltou para a frente da área e Careca projetou-se no espaço vaizo. Recebeu a bola dentro da área, passou por Gledson e cruzou para a pequena área. Vinícius subiu bem e cabeceou para fazer 2×1. A Portuguesa, que já sofria para manter o 1×1 não encontrou forças para tentar igualar.

Ficha do jogo:

Náutico: Alessandro; Rafael Cruz, Leonardo, Flávio (William Alves) e Raí; Dê, Elicarlos, Yuri (Paulo Júnior) e Vinícius; Leleu e Marcelinho (Rodrigo Careca). Técnico: Sidney Moraes.

Portuguesa: Gledson; Arnaldo, Wagner, Luciano Castán e Eduardo; Renan, Rudnei, Gabriel Xavier (Régis) e Allan Dias (Maicon); Romão (Caion) e Serginho. Técnico: Gérson Sodré (interino).

Série B (6ª rodada). Local: Arena Pernambuco. Árbitro: Claudio Francisco Lima E Silva (SE). Auxiliares: Ricardo Aragão Lima de Melo (SE) e Victor Oliveira Cruz (SE). Gols: Romão, aos seis do primeiro. William Alves, aos 12; e Vinícius, aos 42 do segundo tempo. Cartões amarelos: Marcelinho, William Alves, Eduardo, Serginho e Gledson.

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