Uma boa notícia: o brasileiro está vivendo mais. É o que mostra a última medição da expectativa de vida - que é divulgada todos os anos pelo IBGE. E por trás dessa longevidade estão remédios que vão além da medicina.
Eles estão a todo vapor. Movimentam a economia, provocam mudança de hábitos e desafiam o tempo. O IBGE comprovou mais uma vez: a expectativa de vida ficou maior e, este ano, passou para 74 anos.
Resultado de outro jeito de levar o dia a dia: alimentação adequada e mais saudável, prevenção e controle das doenças próprias da idade, e exercícios físicos.
Que o diga Dona Nair, que tem 100 anos de idade e mais de três décadas de ginástica. “Fiz ioga durante 30 e poucos anos”, conta.
Os cuidados com a saúde física, claro, fazem toda a diferença. Mas e o emocional? Como se sentir incentivado para não perder o prazer e a alegria irem embora?
As amigas se reúnem duas, até três vezes por semana em um café. E a prosa corre solta: lembranças que as divertem e planos, sempre com o objetivo de fazer a vida não perder o encanto e nunca deixar passar uma chance de se sorrir. A idade é o que menos importa.
Dona Esther tem 83 anos e não pensa em parar de trabalhar. É caixa de uma loja, mas quando chega o cair da tarde é para o café que ela vai. “Tristeza não dá certo. A gente tem que se renovar. Não pode ficar com o pensamento andando para trás. É para frente”.
O geriatra assegura que o estímulo às coisas boas da vida é o melhor remédio para a longevidade. “A pessoa deve manter a sua autoestima, arranjar novas atividades, novas ocupações, novos círculos de amigos. Isso constitui um desafio cerebral que vai fazer com que ela mantenha a sua capacidade mental por muito mais tempo”.
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