Com informações do JC ONLINE -
Aproveitar o gás existente no esgoto público e privado para gerar energia será o mais novo projeto da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). Serão duas unidades pilotos, uma em Camaragibe – em parceria com o Instituto Camará e o shopping de mesmo nome – e outra na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) em Caruaru, no Agreste do Estado. O investimento é de R$ 4,6 milhões.
Desse total, R$ 3,9 milhões serão bancados pela distribuidora e R$ 700 mil pela Compesa. [/TEXTO]O esgoto é rico em metano, sendo 20 vezes mais poluente do que o gás carbônico. Ambos contribuem para o aquecimento global. Nas ETEs, o metano vai para a atmosfera. “A nossa intenção é mostrar que esse gás pode ter um fim mais nobre. Faremos o monitoramento do projeto por um ano, mostrando ao governo e aos empresários a viabilidade dessa forma de geração”, conta o gestor da Unidade de Meio Ambiente da Celpe, Thiago Caíres.
O projeto do Instituto Camará terá a capacidade instalada para gerar 10 quilowatts (KW) e o de Caruaru, 200 KW. A energia gerada no primeiro será usada pelo centro de compras e a do segundo utilizada pela Compesa na própria ETE. “Nesse último, se houver excedente, a estatal vai jogar a energia na rede elétrica e ficará com um crédito da Celpe”, diz Thiago.
Agora, a Celpe está comprando os equipamentos para gerar o biogás que vão ser instalados em junho e julho. A expectativa é de que ambos os projetos comecem a operar em agosto. [TEXTO]De acordo com a Celpe, a energia a ser gerada é suficiente para abastecer 400 casas populares (sem chuveiro elétrico nem ar-condicionado).
O projeto faz parte do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor Elétrico da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que fez uma chamada pública para escolher os projetos. Também participam da iniciativa a Universidade de Pernambuco (UPE), como executora do projeto; o Centro de Gestão de Tecnologia e Inovação (CTGI), entre outros.
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