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terça-feira, 18 de agosto de 2015

COM DILMA, NÃO DÁ

Com informações do Blog do Magno Martins -

Nas manifestações de rua no domingo passado o fato mais relevante está cima de qualquer contabilidade. Não importa se o ato foi maior ou menor do que o de abril ou até mesmo março. O que vale, na verdade, é o sentimento do gesto de tantos brasileiros de trocarem suas casas ou o lazer num domingo pelas ruas e o protesto.

A presidente Dilma perdeu irremediavelmente o apoio da classe média, formadora de opinião no País. Há quem diga que não havia cara de povão nas ruas. Pouco importa! O que importa é o recado mandato pela sociedade, que não quer mais corrupção, que este Governo que está aí não mais a representa.

E o pior: não tem mais a capacidade de operar as mudanças, de tirar o País do fundo do poço e oferecer o caminho da salvação. A crise tem nome e se chama Dilma. Enquanto ela estiver sentada na cadeira do Palácio do Planalto o País continuará sangrando. E esta sangria vai fazendo seus estrados.

É o trabalhador que perde o seu emprego, a indústria que reduz a sua produção, o comércio que deixa de vender, enfim, é o País que, em pânico, se rende aos efeitos da maior crise política e econômica do País. As ruas, simbolicamente, com mais ou menos gente, introduziram um outro figurante da crise moral e ética: o ex-presidente Lula.

Que foi exibido em várias manifestações em bonecos até de presidiário. O estancamento do País só esgota com a saída política. Fala-se em Michel Temer para uma etapa de transição, cumprindo o papel que reservou a Itamar Franco lá atrás, no auge do processo de redemocratização do Brasil.

Se não der com Temer e se este vier, comprovadamente, a ser envolvido na Lava Jato que se abra a cortina para o fim da crise pela eleição livre e soberana do novo presidente. Qualquer uma das soluções, menos Dilma, que não tem condições políticas para fazer a travessia, devolvendo ao brasileiro o direito de sonhar.

MEDIOCRE – A presidente Dilma deveria permanecer no cargo, apesar dos pedidos de impeachment, segundo interpretação do jornal financeiro britânico Financial Times em editorial. O texto diz que a presidente está em uma "posição precária" devido à economia e ao escândalo de corrupção alimentado pelas revelações da Operação Lava Jato, mas defende que ela termine seu mandato. Segundo o jornal, se Dilma for afastada, será provavelmente substituída por outro "político medíocre" que tentaria implementar as mesmas medidas de estabilidade econômica dela. Mas não cita o nome de Michel Temer, o vice do PMDB.

A mão protetora – Para chegar ao Tribunal Regional Eleitoral como desembargador representando os advogados, o ex-presidente da OAB, Júlio Oliveira, contou com um aliado de peso em Brasília: o ministro José Múcio Monteiro, do Tribunal de Contas da União. Dilma recebeu pressões também de outro ministro, Armando Monteiro Neto, do Desenvolvimento, que trabalhou outro nome. Competente e bem articulado, Júlio foi uma excelente escolha e certamente sua classe estará bem representada no TRE.

Sem vencer o negativo – Dilma reuniu ministros, ontem, para avaliar as manifestações de rua. A preocupação de ministros é de que o Governo não consegue sair da agenda negativa, das más notícias, mesmo com o esforço dos últimos dias de se aproximar do Senado, dos líderes do Congresso. Uma outra questão é ouvir esses recados diretos de insatisfação da população e tentar virar a página, procurar mostrar ações do governo, principalmente nas áreas de saúde e educação.

Cunha sem força – Vice-líder do Governo na Câmara, o deputado Sílvio Costa (PSC) disse que as manifestações de rua domingo foram uma “confraria” entre democratas e tucanos. “Essas manifestações têm o tamanho da credibilidade política do PSDB e do DEM. Ou seja, o povo brasileiro acordou e percebeu que esses dois partidos – que não têm ética nem moral para criticar a presidente Dilma – estavam querendo surfar numa insatisfação momentânea de parte do povo brasileiro”, afirmou.

Dilma no Sertão – A presidente Dilma confirmou sua volta a Pernambuco na próxima sexta-feira. Em Cabrobó, inaugura bombas do sistema de captação EBI 1, do eixo norte das obras de transposição do Rio São Francisco. Ela também vai participar da segunda edição do programa Dialoga Brasil, lançado há duas semanas, em Brasília. A vinda da presidente ao Estado, a primeira e com menos de uma semana após a realização das manifestações contra o seu Governo realizadas domingo passado, visa reverter a queda da popularidade da petista.

CURTAS 

NA CODEVASF – A Superintendência da Codevasf em Petrolina já tem novo comandante: é o engenheiro Luciano Albuquerque, pai do deputado federal Fernando Monteiro, da bancada do PP na Câmara dos Deputados. Ele substitui João Bosco Lacerda, ligado ao senador Humberto Costa. Bosco vai atuar no mesmo órgão, mas agora em Brasília.

NOS RASTROS – A Folha de São Paulo noticiou, ontem, o que este blog já havia antecipado tem uma semana: o presidente da CPI da Petrobras, Hugo Motta (PMDB-PB), pagou R$ 180 mil de sua verba parlamentar para alugar veículos da KMC Locadora, empresa considerada de fachada pelo Ministério Público de Pernambuco, por não existir fisicamente e ter apenas um carro registrado em seu nome.

Perguntar não ofende: O que Dilma vem mesmo fazer em Pernambuco? 

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