As crianças menores de cinco anos devem ser vacinadas contra a doença; segundo o Ministério de Saúde, o Brasil está livre da circulação da doença há 22 anos
Foto/Reprodução: Rede Globo |
Apesar de a segunda etapa da campanha nacional de mobilização para vacinação contra a paralisia infantil ser realizada neste sábado (13), quem ainda não conseguiu levar o filho menor de cinco anos para tomar a vacina contra a poliomielite não precisa se preocupar. As crianças podem receber a vacina gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS): ela está disponível durante todo o ano, nos postos de saúde.
As duas gotas da vacina (foto) são importantes para evitar uma doença que provoca paralisia nas pernas e não existe mais no Brasil, mas está presente em outros países. Mesmo as crianças que tomaram a vacina contra a pólio na primeira campanha deste devem ser vacinadas outra vez, desde que tenham menos de cinco anos.
As duas gotas da vacina (foto) são importantes para evitar uma doença que provoca paralisia nas pernas e não existe mais no Brasil, mas está presente em outros países. Mesmo as crianças que tomaram a vacina contra a pólio na primeira campanha deste devem ser vacinadas outra vez, desde que tenham menos de cinco anos.
“Nós temos uma grande responsabilidade porque, na primeira etapa, Pernambuco foi um dos estados que mais vacinou no país. Então, a gente não quer perder esse primeiro lugar no ranking nacional”, afirma o secretário de Sáude de Pernambuco, Antônio Figueira.
As crianças fazem cara feia, choram, mas passa ligeiro. “É necessário vacinar os nossos filhos para proteger, eles precisam disso, dependem da gente”, conta a representante comercial Zenide Evangelista.
A DOENÇA
A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, a criança não morre quando é infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada e transmitida por um vírus (o poliovírus) e a infecção ocorre, principalmente, por via oral.
De acordo com o Ministério de Saúde, o Brasil está livre da circulação da doença há 22 anos. Em 1994, o país obteve o Certificado Internacional de Erradicação da Transmissão Autóctone e, desde então, realiza altas coberturas vacinais, maiores ou igual a 90%. Desde 2005, essa meta foi alterada para 95% do público-alvo. O último caso de poliomielite no país foi registrado em 1989, na Paraíba.
Fonte: Pe360graus
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