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quinta-feira, 25 de julho de 2013

NO RECIFE, MÚSICOS HOMENAGEIAM DOMINGUINHOS DURANTE O VELÓRIO

Artistas e sanfoneiros prestaram homenagem a Dominguinhos cantando seus sucessos na manhã desta quinta-feira (25), durante o velório do músico da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), no bairro da Boa Vista, no Recife. Os filhos, Liv e Mauro Morares, além da ex-mulher, Guadalupe, também acompanham o velório.

Sanfoneiros fazem homenagem ao mestre
 (Foto: Katherine Coutinho/G1)
A homenagem começou com uma canção que era uma das favoritas de Dominguinhos, "Amizade Sincera". "Essa música é de Renato Teixeira, mas ficava linda na voz dele, eu me derreto ao lembrar", conta o professor aposentado Luiz Ceará, amigo de longa data. O grupo ainda cantou "Xodó" e "Lamento Sertanejo".

O músico Waldonys explica que a ideia de tocar 'Amizade Sincera' foi sua, pois a canção traduz tudo o que gostaria de dizer ao amigo. "Essa música de Renato Teixeira ele defendeu em 1970, em um festival, e desde então tem a cara de Dominguinhos. Tudo que eu sou hoje, devo a ele. Conheci Luiz Gonzaga e gravei com seu Luiz através dele. Era uma relação quase de pai para filho. Perdi um grande amigo, quase um pai", afirma Waldonys.

Foto: Katherine Coutinho/G1
A cantora Cristina Amaral afirmou que a cultura nordestina tem agora uma grande lacuna, difícil de ser preenchida. "A gente precisa continuar lutando. A música não morre jamais, por isso Dominguinhos vai estar sempre vivo, assim como Luiz Gonzaga. A sanfona se cala, mas temos grande músicos que foram ensinados pelo mestre Dominguinhos, que podem levar os ensinamentos dele adiante", acredita Cristina.

Sobrinho de Luiz Gonzaga, o sanfoneiro Joquinha Gonzaga também fez questão de prestar uma última homenagem ao amigo. "A gente tem que dar continuidade ao forró, mas para isso é preciso estudar e investir, como Dominguinhos fez. Ele urbanizou a sanfona, inovou e deixou a sua marca, todos nós temos também que trabalhar para deixar nossa marca na música e não deixar o forró morrer", defende Joquinha.

São Paulo
O corpo de Dominguinhos foi velado na Assembleia Legislativa de São Paulo desde a madrugada de quarta (24) e partiu para o Recife às 23h10 do mesmo dia. O velório no Recife está aberto ao público. Ainda não há informações sobre data e local do enterro do cantor - cemitérios em Paulista, no Grande Recife, e em Garanhuns, no Agreste, são as principais opções.

O artista morreu aos 72 anos. Ele lutava havia seis anos contra um câncer de pulmão. De acordo com o hospital, o músico morreu às 18h em decorrência de complicações infecciosas e cardíacas. Ao longo do tratamento, ele desenvolveu insuficiência ventricular, arritmia cardíaca e diabetes. Dominguinhos foi transferido para a capital paulista em 13 de janeiro. Antes, esteve internado por um mês em um hospital no Recife.

Informa o G1 PE

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