A tristeza pela morte precoce de Bruna Silva Gobbi, de 18 anos, é compartilhada não só entre os familiares da jovem, mas por centenas de pessoas que acompanharam o seu enterro, no município de Escada, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, a 60 km da capital. A estudante paulista estava de férias no Estado e morreu vítima de ataque de tubarão na última segunda-feira (22), na praia de Boa Viagem, no Recife. Parentes maternos da estudante moram em Escada, e por isso o enterro foi realizado na cidade nesta quarta-feira (24). O sepultamento ocorreu às 14h30, sob lágrimas e aplausos.
Familiares, amigos e o namorado de Bruna Gobbi, Gabriel Brito, tentavam aliviar a dor da morte inesperada da jovem cantando em homenagem a ela. "Ainda não consigo acreditar que vou acordar amanhã e não vou vê-la. Fico feliz pensando que fiz ela feliz, mas a saudade nunca vai passar", repetia Gabriel chorando, abraçado à mãe e aos amigos, que relembravam momentos vividos com a 59ª vítima de ataques de tubarão em Pernambuco desde 2012 gritando "linda, linda, linda!". Bruna chegou ao Recife na última quinta (18) e voltaria para São Paulo nesta quarta-feira (24), dia em que foi sepultada.
Por volta das 13h, muitas pessoas já estavam concentradas em frente ao cemitério Descanso Eterno. Os familiares da jovem ficaram reunidos em uma sala reservada e preferiram não conversar com a imprensa. Cinco pessoas que estavam na sala, entre eles o namorado de Bruna, passaram mal e precisaram receber atendimento médico. Gabriel chegou ao Recife junto ao pai da jovem, Valdir Gobbi, para acompanhar o enterro.
O único parente que conversou com a imprensa foi o tio de Bruna, Davi Leonardo Alves, dono da casa onde a garota estava hospedada, no município de Olinda, no Grande Recife. Em nome da família, ele agradeceu ao bombeiro Fábio Francisco da Silva, que participou do resgate de Bruna no mar, pela dedicação no salvamento de sua sobrinha. Fábio decidiu ir ao enterro para prestar solidariedade à família da estudante. "Fiz tudo o que foi possível. Estou aqui para oferecer apoio", disse.
O prefeito de Escada, Lucrécio Gomes, também foi ao velório. Ele decretou luto de 24h na cidade pela morte da garota. Entre as centenas de moradores presentes, que embora não conhecessem Bruna, acompanharam o seu enterro, está a cabelereira Rosineide Passos, de 50 anos. "Penso na dor que estão sentindo. Poderia ter sido com qualquer um, inclusive com a minha família", afirmou.
A tristeza pela morte precoce de Bruna Silva Gobbi, de 18 anos, é compartilhada não só entre os familiares da jovem, mas por centenas de pessoas que acompanharam o seu enterro, no município de Escada, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, a 60 km da capital. A estudante paulista estava de férias no Estado e morreu vítima de ataque de tubarão na última segunda-feira (22), na praia de Boa Viagem, no Recife. Parentes maternos da estudante moram em Escada, e por isso o enterro foi realizado na cidade nesta quarta-feira (24). O sepultamento ocorreu às 14h30, sob lágrimas e aplausos.
Familiares, amigos e o namorado de Bruna Gobbi, Gabriel Brito, tentavam aliviar a dor da morte inesperada da jovem cantando em homenagem a ela. "Ainda não consigo acreditar que vou acordar amanhã e não vou vê-la. Fico feliz pensando que fiz ela feliz, mas a saudade nunca vai passar", repetia Gabriel chorando, abraçado à mãe e aos amigos, que relembravam momentos vividos com a 59ª vítima de ataques de tubarão em Pernambuco desde 2012 gritando "linda, linda, linda!". Bruna chegou ao Recife na última quinta (18) e voltaria para São Paulo nesta quarta-feira (24), dia em que foi sepultada.
Por volta das 13h, muitas pessoas já estavam concentradas em frente ao cemitério Descanso Eterno. Os familiares da jovem ficaram reunidos em uma sala reservada e preferiram não conversar com a imprensa. Cinco pessoas que estavam na sala, entre eles o namorado de Bruna, passaram mal e precisaram receber atendimento médico. Gabriel chegou ao Recife junto ao pai da jovem, Valdir Gobbi, para acompanhar o enterro.
O único parente que conversou com a imprensa foi o tio de Bruna, Davi Leonardo Alves, dono da casa onde a garota estava hospedada, no município de Olinda, no Grande Recife. Em nome da família, ele agradeceu ao bombeiro Fábio Francisco da Silva, que participou do resgate de Bruna no mar, pela dedicação no salvamento de sua sobrinha. Fábio decidiu ir ao enterro para prestar solidariedade à família da estudante. "Fiz tudo o que foi possível. Estou aqui para oferecer apoio", disse.
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| O pai de Bruna (D) estava desolado. Familiares também passam mal. Foto: Guga Matos/JC Imagem |
O prefeito de Escada, Lucrécio Gomes, também foi ao velório. Ele decretou luto de 24h na cidade pela morte da garota. Entre as centenas de moradores presentes, que embora não conhecessem Bruna, acompanharam o seu enterro, está a cabelereira Rosineide Passos, de 50 anos. "Penso na dor que estão sentindo. Poderia ter sido com qualquer um, inclusive com a minha família", afirmou.
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| Amigos e familiares vestiam camisas com a imagem de Bruna Gobbi. Foto: Guga Matos/JC Imagem |
O ATAQUE - Bruna Gobbi foi à Praia de Boa Viagem com uma prima e dois primos pernambucanos na manhã dessa segunda-feira. As jovens vieram de São Paulo com a mãe de Bruna e uma tia-avó na última quinta (18) e voltariam para casa nesta quarta (24), mesma data do sepultamento em Escada. Bruna já havia passado pelo município, onde vive a avó materna, e também por Surubim, no Agreste.
A estudante, filha de pais separados, vivia na capital paulista com a mãe e uma irmã de 8 anos. No dia em que sofreu o ataque de tubarão, estava no mar com os primos quando começaram a se afogar. O ataque só foi percebido pelos parentes quando a garota foi retirada da água por bombeiros.
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