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segunda-feira, 29 de julho de 2013

CASOS DE DIARREIA CRESCEM 48,6% EM PERNAMBUCO

Até a primeira semana de junho, foram 130.219 confirmações, enquanto que, no mesmo período do ano passado, este número havia sido de 87.596 casos; em 2013, também houve seis mortes em cinco municípios do interior do Estado relacionadas à doença; até o início de julho, um surto em Alagoas havia afetado 73.453 pessoas e levado 45 delas a óbito; o número de casos é 77% maior que o apontado no mesmo período do ano passado.

Pernambuco teve um aumento de 48,6% nos casos de pessoas com sintomas de doença diarreica aguda (DDA). Até a primeira semana se junho foram 130.219 confirmações, enquanto que, no mesmo período do ano passado, este número havia sido de 87.596 casos. Em 2013, também houve seis mortes em cinco municípios do Interior do Estado relacionadas a doença. Sem conseguir encontrar uma justificativa para o problema, os órgãos do Executivo estadual alegam que é difícil fiscalizar todo o tratamento da água. Existe a suspeita que de parte do problema está relacionado ao fornecimento de água através de carros pipas, principalmente nas áreas mais afetadas pela estiagem, considerada a pior dos últimos 50 anos a afligir o Nordeste.

Em decorrência dos efeitos da estiagem, a responsabilidade pela distribuição da água ficou mais complexa. Os carros-pipa são operados pelo Exército (Governo Federal), Estado (Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária e o Instituto Agronômico de Pernambuco) e municípios (Conselhos Municipais de Desenvolvimento). Mesmo assim, nem o governo sabe identificar de onde está vindo a água contaminada.

De acordo com o Exército, a água distribuída pelos pipeiros é extraída de poços já tratados pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Além disso, todos os pipeiros recebem um kit com cloro, além de um equipamento para medirem se a quantidade do produto na água está adequada para o consumo humano.

O diretor de Extensão Rural do IPA e coordenador da Operação Carro-Pipa em Pernambuco, Genil Gomes, afirmou, em entrevista ao Jornal do Commercio, que os pipeiros não podem ser responsabilizados pela água contaminada. “Se você entregar o cloro ao agricultor, às famílias, é mais difícil eles usarem o material para limpar a água. Por isso, já entregamos limpa nas comunidades”, declarou.

Por sua vez, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que não sabe identificar as causas do aumento do número de pessoas com a DDA. “É difícil identificar de onde vem essa água contaminada, se foi de carro-pipa, se foi de poços, cacimba... estamos investigando para saber a origem. Mas já intensificamos a distribuição de hipoclorito e cloro”, diz a diretora geral de Controle e Doenças e Agravos da SES, Roselene Hans.

Até a quarta-feira (17), um surto da doença em Alagoas havia afetado 73.453 pessoas e levado 45 delas à óbito. O número de casos registrados é 77% maior que o apontado no mesmo período do ano passado.

Informa o PE247

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