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quinta-feira, 17 de abril de 2014

DIMINUEM OS APLAUSOS PARA O BOLSA FAMÍLIA, DIZ JORNAL FINANCIAL TIMES

Maior programa de transferência de renda do mundo, o Bolsa Família, um dos favoritos entre os esquemas de combate à pobreza, já não empolga tanto, na visão do jornal britânico Financial Times. Em reportagem publicada ontem (15), o folhetim afirma que programas similares são encontrados hoje em trinta países e que a razão de tamanha popularidade se dá porque “programas de transferência de renda matam, aparentemente, vários problemas com uma só cajadada”.

Foto: AFP
Tais programas superam, por exemplo, a falta de investimentos em saúde e educação “e oferecem um caminho para fora da pobreza”, além de “empoderar a mulher como chefe da casa”, uma vez que é ela que recebe o benefício. E, no fim, ainda são baratos, diz o texto, em visão alinhada com a do governo brasileiro.

Entretanto, de acordo com o Financial Times, agências de desenvolvimento já esfriaram o ânimo em relação a iniciativas como o Bolsa Família, mesmo tendo sido constatado que elas reduzem a miséria.

“Estudos mostram que salário e crescimento do emprego desempenham um papel mais importante na redução da pobreza. Embora os programas façam crescer o número de matrículas, há menos evidências de que aumentem os níveis da educação [por causa da má qualidade do ensino], o que, em parte, acaba com sua principal finalidade”, afirma o jornal.

Uma década - O FT lembra que o Bolsa Família, criado a partir da união de vários cadastros existentes até então, é uma marca hoje intimamente ligada ao Partido dos Trabalhadores e que alcança 25% dos brasileiros. A oposição, por sua vez, quer acabar com essa arma. No ano passado, o pré-candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves, apresentou projeto para que o programa vire lei.

Quando completou uma década de existência, no ano passado, o programa recebeu o prêmio máximo concedido pela Associação Internacional de Seguridade Social. Os gastos chegaram a R$ 24,5 bilhões em 2013, segundo a ONG Contas Abertas, com 14,1 milhões de famílias beneficiadas.

Ainda na noite da terça-feira (15), o Financial Times publicou matéria sobre a frágil situação das milhões de pessoas que ascenderam à classe média na América Latina, com destaque para o Brasil.

Informa o Exame.com

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