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sábado, 27 de dezembro de 2014

MERCADO EM PE PRODUZ UM MILHÃO DE PEÇAS DE ROUPA POR ANO

Com informações do G1 PE -

Pernambuco é o segundo maior produtor de vestuário do país de acordo com o Sindicato da Indústria de Confecções do estado. O mercado da moda tem chamado a atenção de quem quer abrir uma empresa. A produção gira em torno de um milhão de peças de roupas por ano, a maioria jeans e moda feminina, com destaque para o Polo de Confecção do Agreste, que compreende as cidades de Caruaru, Toritama e Santa Cruz do Capibaribe.

Arame, corda e linha. É com esses três materiais que a designer Maria Ribeiro trabalha em um ateliê no bairro da Encruzilhada, Zona Norte do Recife. Ela faz coloridas e delicadas pulseiras, colares, tiaras, e anéis. Há sete anos, Maria deixou de lado o curso de eletrônica para se dedicar à criação de acessórios femininos. "Quando eu comecei a trabalhar, na prática, eu vi que não gostava tanto daquilo. Mas gostava das formas que os fios faziam, os nós. Aquilo me chamava muita atenção", confessa. Por mês, ela chega a confeccionar uma média de 350 peças. Por ano são quase 4 mil. "Às vezes um acessório que a pessoa usa de dia como colar, à noite ela coloca na cabeça e já fica diferente", sugere.

Maria não foi a única que resolveu mudar de profissão para investir no mercado de moda. Formada em engenharia de materiais e com mestrado em engenharia química, Mari Almeida não conseguiu resistir à paixão pelas roupas. Até trabalhou cinco anos como engenheira, mas a realização mesmo veio há seis meses quando criou uma marca de estampas, isso depois de voltar da Argentina, onde estudou moda.
"Fiz outros cursos. De modelagem, estamparia, identidade têxtil, figurino para cinema", conta ela. Nesses seis meses, já foram três coleções e 25 estampas desenvolvidas. Mari desenha tudo no computador, e depois manda confeccionar as roupas. Saias, kimonos, blusas, calças... Tudo bem colorido.

Formação
Um dos primeiros passos pra quem deseja investir nesta área é fazer um curso de moda. Em Pernambuco, pelo menos quatro instituições oferecem esta formação. Uma delas é a Faculdade Barros Melo, em Jardim Brasil, Olinda. Lá, os alunos aprendem desde cedo noções de empreendedorismo. De acordo com a coordenadora do curso, Clarissa Sóter, a ideia é fazer com que eles desenvolvam suas próprias marcas e tenham um diferencial no mercado de trabalho.

"Abrirem sua marca e saberem falar por ela. O que a gente oferece é [formar] um profissional completo que pode abrir sua grife e trabalhar com a especialidade que escolheu", explica Clarissa Sóter, coordenadora do curso.

A Faculdade Boa Viagem, no Ipsep, no Recife, é outra instituição que oferece o curso de moda. A primeira turma foi criada em 2005 – na época, com apenas 50 alunos. Hoje são mais de 300. Para a coordenadora do curso, um reflexo das oportunidades disponíveis no mercado. "O mercado está em franca ascensão, principalmente por conta do polo do Agreste, onde existe uma quantidade de empregos grande", afirma Lívia Valença, coordenadora do curso.

Unindo o gosto por moda e o desejo em trabalhar no polo do Agreste, Ariane Duarte abandonou o curso de direito. Ela diz que fez uma boa escolha, mas que ainda são grandes os desafios pra quem quer trabalhar nesta área. “A grande dificuldade hoje ainda é o desconhecimento por parte de algumas empresas. A resistência na contratação de um profissional ou estagiário. As vagas são bem menores”, diz ela.

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