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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

PORQUE JOÃO LYRA FOI VICE DE EDUARDO CAMPOS

Com informações do Blog de Inaldo Sampaio -

Eduardo Campos convidou João Lyra Neto para ser seu candidato a vice em 2006 por duas razões. Primeira, para atrair o PDT à sua coligação, que tinha apenas o PSB e o PR. Segunda, porque o então pedetista havia sido prefeito de Caruaru e sua presença na chapa majoritária da Frente Popular reverberaria no restante do Agreste. Já a permanência dele como vice da chapa em 2010 teve uma motivação diferente da anterior: não mexer em time que estava ganhando. 

No entanto, o então governador teria deixado claro, já naquela ocasião, que se precisasse deixar o governo para disputar uma vaga no Congresso ou a presidência da República, o vice não seria o candidato à sua sucessão em 2014. João Lyra Neto nunca se conformou com o veto antecipado, conforme deu a entender na ótima entrevista que concedeu à Folha de ontem, nem tampouco com o fato de não ter sido ouvido no processo que culminou com a escolha de Paulo Câmara.

O vice empresário

Eduardo Campos escolheu Geraldo Júlio (PSB) para ser candidato a prefeito do Recife e Paulo Câmara (PSB) para ser candidato a governador com base em pesquisas qualitativas. Numa delas, pediu que fosse avaliado o nome do seu vice, João Lyra Neto, mas teve receio de indicá-lo porque ele é acionista da “Caruaruense”. Os protestos de rua contra o aumento das passagens de ônibus estavam recentes e o então governador quis deixar esse assunto longe da campanha.

Diploma – Embora estivessem em Pernambuco, Ricardo Teobaldo, Jorge Côrte Real e Adalberto Cavalcanti, todos do PTB, não foram ao Teatro Guararapes na última sexta-feira receber o diploma de deputado federal eleito. Quem sempre procedeu assim foi Sérgio Guerra (PSDB), que detestava esse tipo de solenidade e ia sozinho ao TRE apanhar o seu diploma.

Cargo – Se Dilma ouvir o PT sobre os cargos do governo federal no Nordeste, indicará o deputado federal não reeleito, Fernando Ferro (PE), que é engenheiro, à presidência da Chesf.

Apoio – Cerca de 90% do PSB já é favorável ao apoio do partido ao governo de Dilma. A ala minoritária, que deseja fazer oposição, é liderada pelo deputado Beto Albuquerque (RS).

Assessor – Danilo Cabral (PSB), futuro secretário de Planejamento e Gestão, já convidou o ex-prefeito de Carnaíba, Anchieta Patriota, para fazer parte de sua equipe (secretário-executivo).

Reserva – O secretário de Administração José Francisco Cavalcanti Neto (foto), que será o chefe da Assessoria Estratégica de Paulo Câmara a partir de janeiro, é a “carta-reserva” do governador eleito. Pode, dependendo das circunstâncias, assumir qualquer pasta no governo.

Petrobras – Inspirado no mega investidor George Soros, que comprou recentemente 5 milhões de ações da Petrobras, o ex-deputado Maurílio Ferreira Lima (PMDB) vai raspar hoje o tacho de sua poupança para fazer o mesmo. Soros, diz ele, não compraria ações para perder dinheiro.

Inativo – O TCE reconheceu a legalidade do ato de aposentadoria do vereador e presidente da Câmara do Recife, Vicente André Gomes (PSB), porque ele cumpriu as formalidades da lei: trabalhou 35 anos como médico da prefeitura e recolheu regularmente todas as contribuições previdenciárias. Já a aposentadoria por invalidez que ele recebe da Câmara Federal é problema do TCU.

Simpatia – Não é de hoje que Dilma Rousseff nutre uma certa simpatia pela deputada Luciana Santos, futura presidente nacional do PCdoB. A amizade teve início quando a presidente era chefe da Casa Civil do governo Lula e, a deputada, prefeita de Olinda pela segunda vez. Dilma a queria no seu ministério em 2011, mas ela (Luciana) resistiu. Agora, cotada para a pasta da Cultura, talvez vá.

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