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terça-feira, 26 de novembro de 2013

DILMA RESISTE À NOVA FÓRMULA PARA AUMENTO AUTOMÁTICO DA GASOLINA

A presidente Dilma Rousseff e a presidente da Petrobras, Graça Foster, têm travado uma queda de braço quanto à possível nova fórmula de reajuste dos combustíveis. Preocupada com o impacto inflacionário, Dilma resiste a autorizar a metodologia de correção automática para a gasolina e o óleo diesel nos moldes defendidos pela estatal.

De acordo com o portal Folha/UOL, a presidente da Petrobras, interessada em uma solução rápida para o impasse, tem tentado, sem sucesso, uma reunião com Dilma e o ministro Guido Mantega (Fazenda). O governo federal, sócio majoritário da Petrobras, não gostou da forma como o reajuste automático foi proposto, segundo fontes do Planalto.

Presidente do conselho de administração, o próprio Guido Mantega se surpreendeu com a iniciativa. Dilma, conforme relatos, também ficou contrariada e, desde outubro, só encontrou Graça Foster em inaugurações.

No Palácio do Planalto e no Ministério da Fazenda, a preocupação é que uma nova fórmula de reajuste automático da gasolina se transforme numa referência de indexação para outros setores econômicos, que passariam a aumentar seus preços seguindo o modelo que viesse a ser adotado para a Petrobras.

Segundo o portal Folha/UOL apurou, o governo federal está disposto a conceder um reajuste neste ano dentro da regra atual, em torno de 5% para gasolina e próximo de 10% para o diesel. Mas já fala em deixar para 2014 um tipo de mecanismo que dê mais previsibilidade à geração de caixa da companhia petrolífera.

Nos bastidores do Planalto, auxiliares presidenciais afirmam que a fórmula proposta pela diretoria da Petrobras já está descartada. O esforço agora é para encontrar um meio-termo que contemple, de ambos as partes envolvidas na questão, a necessidade da previsibilidade e mantenha na órbita do Executivo alguma autonomia sobre a decisão de reajustes futuros.

O Ministério da Fazenda reconhece tem dúvidas sobre uma fórmula que permita reajustes automáticos e, por isso, pediu que a Petrobras refizesse seus cálculos. Para a equipe econômica, também não é prudente definir uma nova política de reajuste em um momento de alta volatilidade do dólar no mercasdo financeiro internacional.

Provocada sobre o assunto, Dilma tem afirmado que, se a Petrobras tivesse cumprido sua meta de elevar a produção, o “fator dólar” não seria um problema como agora, pois a estatal teria sobra de produção para exportar e, assim, compensar o gasto com a importação de gasolina e diesel.

Até 2010, a estatal exportava gasolina, mas passou a importar o produto com o aumento da demanda no mercado interno. A companhia previa elevar sua produção para 2,3 milhões de barris/dia, mas acabou caindo para menos de 2 milhões de barris/dia neste ano. Em 2014, a empresa acredita que conseguirá elevar sua produção com a operação de novas plataformas de exploração de petróleo.

De acordo com assessores presidenciais, Dilma compreende a posição da Petrobras, que precisa reforçar seu caixa para bancar seu plano de exploração do pré-sal, mas argumenta que não pode adotar fórmulas que pressionem a inflação, sobretudo em ano eleitoral. O tema será debatido na reunião do conselho da estatal, adiada da última sexta-feira (22) para a próxima sexta-feira (29), porque não havia consenso entre a Petrobras e a Fazenda.

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