Com informações do Blog de Inaldo Sampaio -
O governador Paulo Câmara sancionou ontem a “Lei do passe livre” que garante a gratuidade da passagem de ônibus para 266 mil alunos de escolas públicas da área metropolitana. Trata-se de medida de largo alcance social, pois há milhares de estudantes que não podem arcar com essa despesa e se deslocam de casa para a escola fazendo uso de bicicleta ou simplesmente a pé.
O custo para os cofres públicos é relativamente baixo (cerca de 13 milhões/mês) e isso certamente contribuiu para que o governo cumprisse essa promessa com celeridade. Outras que foram feitas na campanha – duplicação da BR-232 entre São Caetano e Arcoverde e a construção de três novos hospitais – ainda não saíram do papel e provavelmente não sairão mais, não por falta de vontade e sim por falta de recursos. Além do mais, o governo deve estar se convencendo de que é mais barato e racional manter os hospitais que já possui do que construir os três que prometeu.
O início da destruição
Murilo Cavalcanti, secretário de segurança cidadã da prefeitura do Recife, lembrou em recente entrevista frase atribuída ao engenheiro José Carlos Melo, que foi vice-prefeito da cidade entre 1986 e 1988: “Obra pública, no Brasil, começa a ser destruída no dia em que é inaugurada”. O secretário garante que isso não se aplicará às três unidades do Compaz que o prefeito Geraldo Júlio está construindo. Eles serão fiscalizados 24h/dia para evitar que vândalos os depredem.
Força – Toda cúpula do PMDB, incluindo o presidente Michel Temer, defende candidatura própria à sucessão de Dilma em 2018. Força o partido tem de sobra: 17 senadores, 67 deputados federais, sete governadores e seis ministros. Mas é bom não esquecer as campanhas de que participou. Ulysses Guimarães teve 4,73% dos votos em 89 e Orestes Quércia 4,38% em 94.
Prévia – Izabel Urquiza crê que ainda tem chance de ser a candidata do PMDB à prefeitura de Olinda porque o diretório municipal é definitivo e pode marcar prévia entre ela e Ricardo Costa.
Tática – Armando Monteiro (PTB) já acertou com Teresa Leitão (PT) que para forçar o 2º turno no Recife é melhor que seus partidos lancem candidatos próprios à sucessão de Geraldo Júlio.
Avanço – O PPS não elegeu nenhum prefeito em Pernambuco em 2012 por absoluta falta de candidatos. Em 2016, diz Raul Jungmann, vai lançar entre 20 e 25 e 500 candidatos a vereador.
Eco – Jarbas coleciona alguns motivos para disputar a prefeitura do Recife em 2016. Mas o que mais o anima é a falta de estatura do prefeito Geraldo Júlio para opinar sobre temas políticos. É tradição dos prefeitos recifenses falarem politicamente para o Brasil. Geraldo não sabe fazer isto, até porque veio de outra escola.
Posse – João Paulo (PT) avaliará hoje durante sua posse na superintendência da Sudene o tamanho do prestígio da instituição, que quando foi fundada em 1959 ficou conhecida como “o ministério do Nordeste”. Em tempos idos, vinham à posse do superintendente o presidente da República, ministros e todos os governadores nordestinos.
Cópia – O ex-vereador Sérgio Magalhães participou ontem de um debate de rádio como pré-candidato do PMN à prefeitura do Recife. Sinalizando que não pretende dar trégua ao prefeito Geraldo Júlio (PSB), fez a seguinte observação: “O prefeito tenta imitar Eduardo Campos na fala, nos gestos e até no riso. Mas não tem 1% do talento político do ex-governador”. Isso pode dar um bom debate nas eleições de 2016.
Pagode – Tem tudo para ser animada a eleição para prefeito de Petrolina no próximo ano. O prefeito Júlio Lossio (PMDB) não tem candidato, ou se tem não diz quem é. O PSB disputará com Miguel Coelho, que enfrenta resistências no próprio partido. O PTB vai com Adalberto Cavalcanti, que não seria bem aceito na classe média. E o PT pretende marchar com Odacy Amorim, que é cobiçado por Lossio e pelos Coelho.
Foto: Divulgação
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