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sábado, 18 de julho de 2015

UMA REFORMA QUE NÃO REFORMOU NADA

Com informações do Blog de Inaldo Sampaio -

Definir como “samba-do-crioulo doido” a reforma política que a Câmara e o Senado estão fazendo chega a ser uma expressão suave, tamanha a superficialidade e incoerência do que foi aprovado até agora. A mudança de maior profundidade foi a aprovação no último mês de maio do fim da reeleição para ocupantes de cargos executivos (prefeito, governador e presidente da República). Em seguida, quando deliberou sobre o tamanho dos mandatos, a Câmara fez uma lambança hilariante. 

Todos teriam mandato de cinco anos, porém a coincidência só passaria a valer a partir de 2027. Até lá, pois, o país iria conviver com três tipos de senadores. Uns com mandato de cinco anos, outros de oito e outros de nove. O Senado não aceitou mandato de cinco anos, fazendo com a que a Câmara desaprovasse o que havia aprovado antes. O mandato voltou a ser de quatro anos para todos, donde se conclui que, por coerência, a reeleição deveria ficar.

Caos no Hospital do Agreste

Uma comissão de vereadores de Caruaru fez recentemente uma diligência no Hospital Regional do Agreste e saiu espantada com o que viu: pacientes nos corredores aguardando até 2 dias para serem atendidos, aparelhos quebrados, falta de médicos, de medicamentos e até de água potável para ingerir um comprimido. O quadro é bem mais grave que o do Osvaldo Cruz e o do Getúlio Vargas, no Recife. E prova que fazer hospitais é fácil, difícil é mantê-los em funcionamento.

Conflito – A briga da Compesa com a Prefeitura de Petrolina voltou a se acirrar na última quarta-feira. Técnicos da companhia quebraram um trecho de asfalto na Avenida Guararapes, recém recapeada pelo prefeito Júlio Lossio (PMDB), que agiu rápido para não perder o gosto da briga: determinou a apreensão das máquinas e vai exigir ressarcimento pelo trecho danificado.

Casório – Será dia 22, em Petrolina, a 4ª edição do “casamento civil comunitário”, organizado pela prefeitura, para legalizar a união de casais que vivem juntos (inclusive gays) há anos.

Sarah – Sílvio Costa (PSC) vê boa vontade do ministro Arthur Chioro (saúde) para instalar no Recife um hospital da Rede Sarah, referência nacional em ortopedia, mas é apenas boa vontade.

Consulta – Pressionado pelo PSB para disputar a prefeitura de Sertânia, o deputado Ângelo Ferreira vai transferir a decisão para os seus prefeitos. “Se eles deixarem, eu vou. Se não, não!”

Frentão – Jorge Gomes, ex-vice-governador de Arraes e atual vice-prefeito de Caruaru, crê ser possível unir a Frente Popular em sua cidade para a eleição de 2016. Isso implicaria pôr no mesmo palanque ele e Laura Gomes (PSB), José e Wôlney Queiroz (PDT), João e Raquel Lyra (PSB), Tony Gel e Miriam Lacerda (PMDB). Só vendo!

Bloqueio – O Sinpol vai recorrer ao pleno do TJ contra decisão do desembargador José Fernandes, que ordenou o bloqueio de R$ 90 mil de sua conta bancária para o pagamento de multa por descumprimento de decisão judicial. Pode ser que, a partir desse precedente, os sindicatos levem mais a sério as decisões da Justiça.

Teatro – Esclarece o advogado Antônio Campos (PSB) não ser o autor da frase segundo a qual não há teatro na cidade de Olinda. “O que afirmei é que Olinda precisa ter melhores equipamentos culturais e turísticos”, disse ele. A polêmica foi positiva porque os olindenses ficaram sabendo que há três teatros no município, embora em precárias condições: Bonsucesso, Duarte Coelho e Fernando Santa Cruz.

Inquérito – Informa o senador Humberto Costa (PT) que não foi denunciado pelo Ministério Público Federal ao STF como foi publicado na coluna. O que há, garante, é um inquérito aberto, por solicitação do procurador geral Rodrigo Janot, para investigar a sua suposta participação, “que não é verdadeira”, no esquema da Petrobras. Na mesma situação também se encontram Fernando Bezerra Coelho (PSB) e Eduardo da Fonte (PP).

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