Com informações do Blog de Inaldo Sampaio -
Desde a morte de Ulysses Guimarães, há 23 anos, o PMDB nunca mais teve um presidente que representasse a unidade do partido. Mesmo com Ulysses na presidência, o partido tinha duas correntes: os “autênticos” (que combatia regime militar) e os “moderados” (corrente que admitia o diálogo com o governo de então). Depois que ele morreu, em 1992, o partido nunca mais se encontrou.
Virou uma federação de partidos regionais com um dono próprio em cada um dos 27 estados. Hoje, não satisfeito com os rumos do governo Dilma, em que pese o seu dirigente máximo, Michel Temer, ser o vice-presidente da República, o PMDB começa a dar sinais de que gostaria de virar partido. O primeiro passo foi o documento divulgado ontem, intitulado “Uma ponte para o futuro”. Trata-se de um esboço de programa de governo com começo, meio e fim e em que se defende coisas sensatas como a necessária inadiável reforma da Previdência
Subordinação ao PCdoB
Radicais do Exército estão irados pelo fato de o ministro Aldo Rebelo (Defesa) ter exonerado o comandante militar do Sul, general Antônio Mourão, por ter homenageado o coronel torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra, recentemente falecido. Aliás, quando de última vinda ao Recife o comandante do Exército, general Villas Boas, ouviu de um oficial da reserva que o fato de as Forças Armadas estarem subordinadas hoje a um comunista (do PCdoB) é uma “humilhação”.
Pobreza – Além de nada ter lucrado com a delação premiada, o ex-deputado Pedro Corrêa já mandou avisar ao juiz Sérgio Moro que não tem os R$ 11 milhões que o magistrado determinou que fossem devolvidos à Petrobras. Nem mesmo vendendo a propriedade de Fazenda Nova e o apartamento da Avenida Boa Viagem, em que resistem seus familiares, arranjaria esse dinheiro.
Canal – O ex-governador João Lyra Neto disse ontem que em nome de um “novo projeto” para Caruaru não exclui aliança com ninguém, mesma opinião do deputado Tony Gel (PMDB).
Celpe – Desde que não seja movida por interesses menores, uma CPI na Câmara do Recife, como quer Vera Lopes (PPS), para apurar mortes por descarga elétrica, será muito bem vinda.
Agenda – O “Spettus” do Derby vai ficar pequeno para comportar, dia 6/11, todos os fãs do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), que cumprirá agenda no Recife (presidente da República?).
Pesquisa – O deputado petebista Zeca Cavalcanti monitora por meio de pesquisas a popularidade da prefeita de Arcoverde, Madalena Britto (PSB), de quem já foi aliado e hoje é adversário. Zeca sofre pressão de todo lado para disputar novamente a prefeitura, mas não quer. Prefere continuar na Câmara lutando por mais verbas para o município.
Avanço – Pelo menos quatro partidos deverão crescer em Pernambuco nas eleições municipais: PSB (do governador Paulo Câmara), PMDB (do vice-governador Raul Henry), PSDB (do deputado Daniel Coelho) e PTB (do ministro Armando Monteiro). Deverão encolher em relação a 2012 o PT (de Humberto Costa) e o PR (de Anderson Ferreira).
Imposto – Paulo Câmara está quase convencido de que sem a recriação da CPMF o Brasil continuará em 2016 com suas contas públicas desequilibradas. Mas só dirá se concorda ou não com a volta desse imposto após conversar com alguns prefeitos e a nossa bancada federal. Com os votos de Mendonça Filho (DEM) e Augusto Coutinho (SD) ele já sabe que não contará. A dupla é contra a recriação da CPMF por “questão de princípio”.
Rito – Eduardo Cunha (PMDB-RJ) sabia tanto que o “rito” do processo de impeachment de Dilma, que ele próprio traçou de comum acordo com a oposição, seria desautorizado pelo STF que decidiu voltar atrás. O processo pode até ser aberto na Câmara, agora em novembro, mas pelo rito estabelecido na Lei 1.079/1950. Ou seja, para que a admissibilidade seja aceita, terá que ter os votos de 2/3 dos parlamentares. E isso a oposição não tem.
0 comentários:
Postar um comentário