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quarta-feira, 16 de novembro de 2016

COMERCIANTES E INDÚSTRIAS CRIAM MEIOS PARA ECONOMIZAR ÁGUA EM BELO JARDIM, PE

A informação é do G1/Jornal Nacional -

Mesmo com a economia, os prejuízos com a seca no agreste são inevitáveis. Nem os hospitais escapam da economia forçada. O Jornal Nacional mostrou nesta segunda-feira (14) como a seca tem castigado há cinco anos o agreste pernambucano. Os pequenos comerciantes e as maiores indústrias criaram métodos pra economizar água na região. Ainda assim, o prejuízo tem sido inevitável.

No agreste de Pernambuco, são as fábricas que geram emprego e sustentam a economia de Belo Jardim, município de 75 mil moradores. Se a cidade depende da indústria, a indústria depende da água. E pela primeira vez em 80 anos, a falta dela chegou tão forte que prejudicou o desempenho das empresas.

A maior fábrica de baterias do Brasil nunca tinha passado por uma seca tão grave nos quase 70 anos que está instalada em Pernambuco. Da água usada nos banheiros até o líquido que vai dentro das baterias, nada mais é jogado fora. Ainda assim, o gasto com caminhões-pipa chega aos R$ 500 mil por mês.

“Diminui a lucratividade e reduz a competitividade. Queira ou não queira, os concorrentes não estão tendo essa dificuldade que nós estamos tendo no momento”, afirma o diretor de sustentabilidade Arnolfo Menezes.

Nem os hospitais escapam da economia forçada. Até a água dos aparelhos de ar condicionado tem que ser reaproveitada.

“Já vamos para o quinto ano de seca e isso era previsível e o que nos deixa preocupado, porque não foram feitos os investimentos e os investimentos que foram feitos pararam para resolver o problema do agreste pernambucano”, comenta o médico e diretor do hospital, Tito Barros.

Não são só as grandes empresas que estão sofrendo, não. Como os moradores da cidade precisam gastar muito mais pra comprar água, estão deixando de comprar outros itens que não são essenciais. As pequenas lojas do comércio local também já começaram a sentir que o movimento e as vendas não estão tão bons como eram antigamente.

O movimento menor do comércio já provocou demissões e fez cair em 20% até a arrecadação de impostos na cidade.

“A população está sofrendo, deixando de comprar suas necessidades, como remédio, pagar suas obrigações para comprar água”, afirma o prefeito de Belo Jardim, João Mendonça.

“Estou pagando outro aluguel comprando água. Passar mais seis meses nessa situação aqui é pra deixar de fazer feira pra comprar água”, diz um morador.

O Ministério da Integração Nacional declarou que o projeto que vai levar água do Rio São Francisco para a região entrou na reta final e as obras devem terminar no segundo semestre do ano que vem.

Veja a reportagem do JN da TV GLOBO: 



Imagem: Reprodução da internet
Vídeo: Reprodução de "Mundo Crítico" e JN

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