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segunda-feira, 23 de maio de 2016

GOVERNO BATE META E VACINA 41,1 MILHÕES DE PACIENTES CONTRA A GRIPE

Com informações do Portal Brasil -

No fim da tarde da sexta-feira (20), a campanha de vacinação contra a gripe deste ano do Ministério da Saúde ultrapassou a meta de 80% do público-alvo. No total, foram vacinadas 41,1 milhões de brasileiros, o que corresponde a 81,5% do grupo de pessoas consideradas mais vulneráveis para complicações da gripe. No ano passado, o ministério também conseguiu ultrapassar a meta.

O Ministério da Saúde enviou aos Estados 54 milhões de doses — 4,2 milhões a mais do que o necessário para imunizar as 49,8 milhões de pessoas que fazem parte do público-alvo.

Dentre os grupos prioritários para a vacinação estão os trabalhadores de saúde, mulheres no período do pós-parto, idosos, crianças de seis meses a menores de cinco anos e gestantes. Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis, o que inclui pessoas com deficiências específicas, também devem se vacinar. Para esse grupo não há meta específica de vacinação.

“Embora o encerramento da campanha esteja programado para esta sexta-feira, os Estados que ainda não alcançaram a meta ou ainda possuírem doses disponíveis podem seguir vacinando a população prioritária”, explica o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Antonio Nardi.

Cronograma cumprido

Segundo o secretário, 22 Estados puderam adiantar suas vacinações, o que permitiu a alta cobertura vacinal alcançada até este momento. Para o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), João Gabardo, foi o cumprimento rigoroso do cronograma de entrega que permitiu aos Estados adiantarem a vacinação.

Até o momento, a Região Sul apresentou o melhor desempenho em relação à cobertura vacinal contra a influenza, com 85,7%, seguida pelas Regiões Sudeste (85%); Centro-Oeste (79,1%); Norte (76,7%) e Nordeste (75,6%). Dentre os grupos prioritários para a vacinação no Distrito Federal, os trabalhadores de saúde contam com 89,6 mil doses aplicadas, o que representa 124,3% dos profissionais a serem vacinados. Entre as puérperas, 5,3 mil já foram vacinadas (97,3%); 187,9 mil idosos (92,3%); crianças de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), com 150,7 mil vacinados (81,9%), e 27,4 mil gestantes (81,8%).

 A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da OMS. Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principais agentes os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza. A partir do recebimento das vacinas, os Estados podem definir estratégias de contenção, conforme suas análises de risco, para a vacinação da população-alvo.

Casos da doença
Neste ano, até 9 de maio, foram registrados 2.808 casos de influenza de todos os tipos no Brasil. Desse total, 2.375 por influenza A (H1N1), sendo 470 óbitos, com registro de um caso importado (o vírus foi contraído em outro país). Os dados constam no Boletim Epidemiológico de Influenza do Ministério da Saúde.

A Região Sudeste concentra o maior número de casos (1.381) de influenza A H1N1, sendo 1.209 no Estado de São Paulo. Outros Estados que registraram casos neste ano foram Rio Grande do Sul (198); Paraná (165); Goiás (153); Santa Catarina (102); Pará (101); Rio de Janeiro (70); Bahia (67); Distrito Federal (63); Minas Gerais (52); Paraíba (12); Alagoas (12); Rio Grande do Norte (11); Mato Grosso (7); Amapá (2); Rondônia (1); Roraima (1); Maranhão (1); Piauí (1) e Sergipe (1).

Com relação ao número de óbitos, São Paulo registrou 223, seguido por Rio Grande do Sul (39); Goiás (26); Paraná (24); Rio de Janeiro (23); Santa Catarina (21); Pará (16); Bahia (15); Minas Gerais (14); Espírito Santo (14); Pernambuco (10); Mato Grosso do Sul (9); Paraíba (8); Ceará(6); Distrito Federal (6); Rio Grande do Norte (5); Mato Grosso (4); Alagoas (2); Amapá (2) e Maranhão (1).

Veja abaixo o total de doses aplicadas por Estado (exceto em pessoas com comorbidades, população privada de liberdade e trabalhadores do sistema prisional).

Foto: ABr

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