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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

BOMBEIROS CONFIRMAM A 8ª MORTE EM DESABAMENTO DE PRÉDIO EM SP

O Corpo de Bombeiros confirmou no final da noite desta terça-feira (27) que localizou o corpo da oitava vítima do desabamento de um prédio em obras na Avenida Mateo Bei, em São Mateus, na Zona Leste de São Paulo. O corpo estava em local de difícil acesso e foi resgatado dos escombros por volta das 3h. No total, 26 pessoas foram resgatadas com vida e levadas a hospitais da região.

Mais um corpo é retirado dos escombros na noite
desta terça (Foto: Marcelo Mora/G1)
O desabamento total do prédio de dois pavimentos ocorreu por volta das 8h30.  A estimativa é que mais de 35 pessoas estavam na obra no momento do acidente. Até o início da manhã desta quarta-feira (28), os bombeiros procuravam ainda por duas pessoas desaparecidas. Segundo o capitão Marcos Palumbo, porta-voz do Corpo de Bombeiros, equipes trabalham em pontos com indícios de vítimas. 

Segundo ele, uma betoneira que tinha cimento fresco pode indicar que trabalhadores estavam naquele ponto. Além disso, os outros dois pontos foram definidos com indicações dos cães farejadores.

Por volta das 6h15, uma máquina retroescavadeira era usada para retirar os escombros e facilitar o trabalho dos bombeiros. Segundo o tenente coronel Adilsvon Silva, do Corpo de Bombeiros, a máquina trabalha na parte da frente do terreno, onde não há mais possibilidade de vítimas. As tentativas de localizar os dois desaparecidos se concentram mais ao meio da área, onde houve o colapso da estrutura. A corporação usa ferramentas para retirar os escombros, num "trabalho manual, com equipamentos manuais", explicou Silva em entrevista ao Bom Dia São Paulo.

Segundo o comandante Reginal Repulho, do Corpo de Bombeiros, existem vãos entre os escombros que permitem aos dois desaparecidos continuar respirando - a corporação acredita poder resgatá-los com vida. Repulho informou ainda que pode haver mais vítimas entre os escombros que não foram reclamadas por seus parentes. Segundo ele, muitos dos trabalhadores da obra vieram de outros estados e moravam sozinhas em São Paulo.

A obra era irregular e já tinha sido multada em mais de R$ 100 mil, segundo a Prefeitura de São Paulo Antes de começar a construção da loja, o terreno abrigava um posto de gasolina.

O ponto iria receber uma unidade da rede Torra Torra, que comercializa roupas populares e produtos da linha de cama, mesa e banho. Segundo o advogado Edilson Carlos dos Santos, as mudanças feitas no imóvel durante as obras não foram comunicadas ao dono, o empresário Mostafa Abdallah Mustafa.
O secretário das Subprefeituras, Chico Macena, esteve no local nesta terça-feira e disse que houve fiscalização. “Para nós era uma obra embargada pela Prefeitura. Portanto, irregular do ponto de vista da execução”, disse.

O secretário rebateu as críticas de uma suposta falta de acompanhamento da administração municipal. “Mesmo que a obra fosse liberada, toda responsabilidade técnica de execução é do proprietário e do engenheiro civil responsável”, disse Macena.

Em nota, a Prefeitura explicou que o responsável não apresentou pedido de Alvará de Execução. "De acordo com o Código de Obras, a obra só poderia ter sido iniciada, mesmo sem resposta da subprefeitura, caso tivessem decorridos os prazos dos dois pedidos, ou do pedido conjunto (alvará de aprovação e alvará de execução). Ainda assim, a obra ficaria sob inteira responsabilidade do proprietário e profissionais envolvidos e estaria sujeita a adequações ou até demolição", informou a Prefeitura.

Segundo a administração municipal, a Subprefeitura de São Mateus emitiu um auto de intimação e um auto de multa por falta de documentação no local da obra no dia 13 de março deste ano. Os proprietários foram multados em R$ 1.159. No dia 25 do mesmo mês, a subprefeitura emitiu uma outra multa pelo não cumprimento da primeira intimação, no valor de R$ 103.500, além de um auto de embargo.

No dia 10 de abril, os proprietários apresentaram recurso às multas e entregaram o pedido de Alvará de Aprovação de Edificação Nova (processo 2013.0.102.750-9) na subprefeitura. O pedido ainda está em análise, segundo a Prefeitura informou na tarde desta terça.

Informa o G1 SP

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