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domingo, 27 de setembro de 2015

DOMINGO DE SUPERLUA E ECLIPSE LUNAR

Com informações da Folha PE -

Palavras como “espetacular” e “fantástico” não são exageradas para definir o fenômeno que será visto, neste domingo (27), no céu. Aliás, dois fenômenos: uma superlua simultânea a um eclipse lunar. Segundo especialistas, logo quando a noite chegar, pouco antes das 18h, o satélite natural poderá ser notado com aparência 14% maior e 30% mais brilhante. Na hora em que for privado da única luz que recebe - a do Sol - e ficar encoberto pela sombra da Terra, por volta das 22h07, passará a ter uma cor avermelhada. A combinação rara deve durar mais de três horas e terá um gostinho especial para os apaixonados pelos astros: só voltará a acontecer daqui a 18 anos, em 2033. A espera foi ainda maior: de 33 anos.

Isoladamente, os fenômenos são comuns. O perigeu lunar, como é chamada a superlua, nada mais é do que o momento de maior aproximação do satélite em relação à Terra, estando relacionado à sua órbita elíptica. A média é de 384 mil quilômetros, mas, hoje, essa distância será reduzida a 356,8 mil km. O máximo de afastamento, o apogeu, é de 406 mil km. Já o eclipse é mais conhecido pelas peculiaridades, entre elas, a cor de sangue da lua, que já assustou muita gente ao longo da história. “Civilizações antigas, que não entendiam as razões, levavam para o lado mítico ou religioso. Não eram bons sinais”, explica o professor James Solon, idealizador do Grupo de Astronomia de Pernambuco (AstroPE).

A coloração também depende de materiais em suspensão, como poluição e cinzas vulcânicas. A luz é refratada e algumas radiações específicas iluminam a superfície da lua. O espetáculo no céu vai poder ser visto nas Américas, na África, na Europa e em parte da Ásia, mas o Norte/Nordeste brasileiro estará em condição privilegiada. “No caso do eclipse, vamos pegar todo o fenômeno, enquanto, em outros lugares, a lua já vai estar eclipsada”, afirma o coordenador do Observatório Astronômico do Alto da Sé, Alexandre Evangelista.

Para Leonardo Neves, membro da Sociedade Astronômica do Recife (SAR), a possibilidade de várias gerações poderem ver a combinação do perigeu e do eclipse lunar vai fazer da noite marcante. Ele mesmo, que estuda o tema há 16 anos, tinha apenas um quando os dois acontecimentos foram registrados simultaneamente. “Muita gente vai ter a chance de ver pela primeira vez. E mesmo para nós, que já pesquisamos muito, será fascinante. Já vimos a previsão, que é de poucas nuvens, e estamos ansiosos. Vai ser um privilégio”, declara.

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