Com informações do PE247 -
O programa Mais Médicos do governo federal contabiliza 820 baixas desde que foi lançado em 2013. Os motivos alegados para o desligamento vão desde a aprovação em residência médica, problemas pessoais, além das condições de trabalho. A maioria dos casos está concentrada na Região Nordeste e nas pequenas cidades do interior. Apesar dos desligamentos, programa conta com 17.790 profissionais em atividade.
De acordo com levantamento feito pelo jornal O Globo, 90% dos casos de desistência são feitos por médicos que já possuem o registro profissional no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, o médico não precisa informar as razões para solicitar o desligamento na hora de apresentar o pedido. Com isso, os desligamentos feitos a pedido dos próprios profissionais chegam a 470 dos 820 casos registrados. Outros 181 fizeram a solicitação por terem sido aprovados em residência médica. Outras 56 baixas estão relacionadas a ausências injustificadas, todas de médicos cubanos, o que pode indicar que eles desertaram da missão cubana.
Na lista ainda aparecem 46 casos de desligamento sob a alegação de motivos pessoais, 22 casos de mudança de município, 16 de aprovação em concursos públicos e 12 por motivo de saúde. Também aparecem na lista nove casos de dificuldades de deslocamento e oito alegações de incompatibilidade de carga horária.
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