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terça-feira, 19 de abril de 2016

O JOGO NO SENADO TAMBÉM ESTÁ JOGADO

Com informações do Blog de Inaldo Sampaio -

O líder do governo José Guimarães (PT-CE) diz que Dilma Rousseff está “tranquila” com o resultado do impeachment na Câmara Federal e que vai virar o jogo no Senado. O advogado geral da União, José Eduardo Cardozo, fala em recorrer ao STF contra a decisão da Câmara porque a presidente não teria praticado crime de responsabilidade. É muita ingenuidade desse povo ou total desconhecimento do jogo político. O placar elástico com que o impeachment passou na Câmara (367 x 137) não será alterado pelos senadores. 

Eles vão confirmar a decisão dos deputados por maioria simples dos seus membros (42 votos), a partir do que Dilma será afastada por 180 dias para ser julgada em sessão do Senado que será presidida pelo ministro Ricardo Lewandowski. Como diria o deputado Sílvio Costa, “esse jogo já está jogado” porque Michel Temer assumirá o governo e Dilma, além de não voltar, ficará inelegível por oito anos.

É muita ingenuidade dos líderes do governo imaginar que Dilma Rousseff poderá virar o jogo no Senado.

Ataque – À frente do “exército dilmista”, Sílvio Costa (PTdoB) se excedeu diversas vezes e acabou prejudicando o governo em vez de ajudá-lo. Desentendeu-se com o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) dizendo que ele não sabia “fazer conta” e comprou uma briga desnecessária com vários partidos ao afirmar que 95% das oposições não tinham moral para atacar Dilma.

Capiba – Luciana Santos (PCdoB) citou o clássico de Capiba “Madeira que cupim não rói” ao anunciar seu voto contra o impeachment. Solfejando um trecho da música, disse que “a injustiça dói” e que a batalha perdida na Câmara será transferida agora para o Senado e para as ruas.

Lado – Ricardo Teobaldo (PTN) inspirou-se em Paulo Guerra, ex-governador de Pernambuco, ao proclamar seu voto contra o impeachment: “Político, para ter o respeito das pessoas, tem que ter lado”.

Baixa – Dos cinco votos que o ministro Armando Monteiro controla na Câmara, apenas um foi a favor do impeachment: Jorge Corte Real. Ele expressou a opinião de parte do empresariado de Pernambuco.

Trauma – Tadeu Alencar fez um registro importante ao dar seu voto em favor do impeachment: “O afastamento de um presidente da República eleito é algo traumático, mas esta é uma noite necessária”.

Fraqueza – Wôlney Queiroz (PDT) seguiu à risca a orientação do seu partido e votou contra o impeachment da presidente da República. “Política não é lugar para os fracos”, disse o filho do prefeito José Queiroz (Caruaru). Apesar do fechamento de questão, seis pedetistas votaram contra Dilma.

Gratidão – Adalberto Cavalcanti (PTB) votou contra o impeachment por “gratidão” a Lula e a Dilma, e Danilo Cabral (PSB) e Gonzaga Patriota (PSB) aproveitaram o voto a favor para prestar uma homenagem a Eduardo Campos, que, segundo o primeiro, doou a própria vida lutando por um país mais justo.

Cargos – Do ex-governador de SP Alberto Goldman (PSDB) sobre tese defendida por alguns tucanos, entre os quais Daniel Coelho (PE), de que o partido não deve aceitar cargos no futuro governo Michel Temer: “O PSDB tem que participar. Não pode fugir de sua responsabilidade. Seria oportunismo não participar. Até porque se o governo não der certo, vamos pagar o pato também”.

Foto: Reprodução

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