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sábado, 20 de junho de 2015

SANTA CRUZ EMPATA COM O CEARÁ E CONTINUA NO Z-4 DA SÉRIE B DO BRASILEIRÃO

Com informações do Blog do Torcedor -

Um jogo em alta voltagem, com um erro crucial da arbitragem, terminou com um final infeliz para os dois times. Isso pode acontecer quando ambos estão na zona de rebaixamento como acontece com Ceará e Santa Cruz, equipes que empataram po 3×3 na tarde deste sábado (20), na Arena Castelão, em Fortaleza. O resultado manteve ambos na região perigosa. Os corais em 18ª (6 pontos) e o Vozão logo abaixo, com um a menos.

A marcação foi o que mais chamou a atenção nos primeiros minutos do Santa Cruz sob o comando de Marcelo Martelotte. Ao contrário do que fazia Ricardinho, o novo técnico orientou o time a criar a primeira zona de pressão ainda no campo de defesa do Ceará. E funcionou porque o time da casa apelou para o lançamento longo, mas não foi melhor porque o Santa também tinha seus problemas de passe. A bola ficou pulando de um lado para o outro. Só quando o lançamento chegava em Marinho alguma coisa boa saía. Aos 11 ele passou como quis por Lúcio e cruzou da linha de fundo. Mas Wellington Cézar apareceu para cortar.

Aos 20 minutos, o ex-jogador do Náutico usou o calcanhar para deixar Ricardinho cara a cara com Fred. Mas a finalização foi ruim, à direita do gol. O castigo para os cearenses não tardou. Dois minutos depois, Nathan foi lançado na área e na hora em que driblava Tiago, o goleiro o derrubou. Pênalti e expulsão para o camisa 1. Anderson Aquino bateu no canto esquerdo e o goleiro caiu no direito. Santa 1×0.

Esse resultado já tirava os corais da zona de rebaixamento e mantinha os cearenses afundados por lá. Por isso, os alvinegros foram para cima e, novamente com Marinho, chegaram ao gol, quase que na marra. O camisa 10 cruzou da direita e Roger Gaúcho entrou de carrinho. Fred defendeu mas a bola voltou, bateu em Roger e entrou. No restante da etapa os dois times equilibraram as ações, mas o Santa mostrou pouca ambição ofensiva, pois poderia explorar o jogador a menos do adversário.

Se o time pernambucano não conseguiu fazer valer a sueperioridade numérica depois de abrir o placar, fez ainda pior na volta para o segundo tempo: permitiu que o adversário pressionasse. Um isolado contra-ataque aos cinco minutos foi o pouco criado pelos corais. Na conclusão dessa jogada Anderson Aquino fez o gol mas estava impedido.

O Ceará tomou conta do território, mas não traduziu isso em finalizações, o que ajudou bastante o Santa Cruz a não passar sufoco. Rondou de um lado para o outro, os jogadores corriam muito mais que a bola e a única válvula de escape era a bola parada, sempre com Ricardinho. Quando o Santa chegou novamente, foi para concluir corretamente e usando a maior arma do rival. João Paulo bateu falta no segundo pau e Anderson Aquino nem precisou sair do chão para cabecear forte e fazer 2×1.

Dez minutos depois um erro do árbitro Wasley Leão custou muito caro aos pernambucanos. Fabtinho tentou um voleio, a bola bateu no chão e no cotovelo de Nininho. Ele viu pênalti e ainda advertiu o lateral tricolor com o cartão amarelo. Na cobrança Marinho mandou no lado esquerdo e o jogo voltou a ficar igual: 2×2. Mesmo no 11×10, Martelotte resolveu reforçar a marcação fazendo o volante Bileu entrar no lugar do atacante Nathan. O jogo ficou aberto e em sequência, os dois times tiveram grandes chances. Primeiro o Santa, com Nininho driblando todo mundo e tocando para Bruninho chutar para fora. No outro lado Ricardinho bateu escanteio, a bola desviou em Alemão e foi no travessão.

Qualquer investida passou a ser sinônimo de pavor as duas áreas. Mas quem tocou o terror mesmo foi o Santa. Aos 45, Lusinho dividiu com o goleiro, que levou a melhor. No rebote, Waldison completou para o fundo das redes. Ainda teve tempo para o onipresente Marinho aproveitar outro cochilo da defesa coral. Ele pegou rebote de um escanteio aos 48 minutos, avançou e mandou no canto esquerdo de Fred.

O MELHOR
Marinho em nada lembrou o jogador apático e que vivia mais no departamento médico do que em campo quando defendia o Náutico. Apareceu em todos os setores do ataque e ainda ajudava na marcação. Terminou premiado com dois gols e salvando seu time da derrota.

DIMINUTIVOS FAZEM UM JOGÃO
O duelo de diminutivos terminou empatado. Nunca se viu tanto ‘inho’ em campo. Pelo lado cerense tivemos Fernandinho, Ricardinho e Marinho. No lado coral, Nininho, Bruninho e Renatinho. Renatinho deixou o campo no segundo tempo, mas o sufixo não, já que Luisinho foi o substituto. Mas o jogo, foi um jogão.

NA GALERA
De tanto reclamar quando Marinho sofreu falta de Alemão, o técnico Silas Pereira foi expulso. Nada de camarote. Ele foi mesmo para o meio da galera, de cadernetinha em punho.

Ficha do jogo

Ceará: Tiago; Biuí, Gilvan, Charles e Fernandinho; Uillian Correia, Baraka, Ricardinho e Roger Gaúcho (Fabinho); Marinho e Vinicius (Luís Carlos). Técnico: Silas Pereira.

Santa Cruz: Fred; Nininho, Alemão, Danny Morais e Lúcio; Wellington Cézar, Bruninho, Renatinho (Luisinho) e João Paulo; Nathan (Bileu) e Anderson Aquino (Waldison). Técnico: Marcelo Martelotte.

Local: Arena Castelão. Árbitro: Wasley do Couto Leão (PA). Assistentes: Márcio Dias e Luis Lopes (ambos do PA). Gols: Anderson Aquino, aos 25; Roger Gaúcho, aos 31. do primeiro. Anderson Aquino, aos 20; Marinho, aos 30; e Waldison, aos 45 do segundo. Cartões amarelos: Uilian Corrêa, Fernandinho, Bileu, Danny Morais, Alemão, Wellington Cézar, Nininho e Nathan. Expulsão: Tiago. Público total: 7.508.

Foto: Reprodução

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