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sábado, 4 de junho de 2016

DESEMPREGO EM PERNAMBUCO CHEGA A 13,3% NO PRIMEIRO TRIMESTRE DESTE ANO

Com informações do G1 PE -

A procura por emprego vem crescendo no Grande Recife. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o desemprego em Pernambuco ficou em 13,3% no primeiro trimestre deste ano. No mesmo período do ano passado, era de 8,2%. O estado está na terceira posição no Nordeste – as maiores taxas estão na Bahia e Rio Grande do Norte.

Aproximadamente 550 pessoas procuram, diariamente, a Agência do Trabalho da Rua da Aurora, no Recife, em busca de emprego. Atualmente, a oferta tem sido de 50 vagas por dia – há três anos, chegaram a ser 1.500 por dia, uma redução significativa de oportunidades de emprego.

Mesmo com menos vagas, vale a pena procurar uma Agência do Trabalho - qualquer uma das 29 unidades da que é mantida pelo governo de Pernambuco em todo o estado. “É importante a pessoa estar cadastrada na Agência do Trabalho, traz inúmeros benefícios para o trabalhador”, alerta a gerente de intermediação de mão-de-obra Tereza Farias

Ano passado, 738 mil pessoas foram atendidas nelas, enquanto nos quatro primeiros meses deste ano, 240 mil tentaram uma lugar no mercado de trabalho por intermédio delas. O encarregado de obra José Carlos Alvez Guimarães é um dos que não desiste de conseguir uma recolocação. Os 54 anos, está a um ano procurando emprego. “Eu trabalhava na obra do Terminal de Integração de Prazeres, a empresa teve que reduzir custos e eu acabei demitido”, conta Guimarães.

A vaga do encarregado de obra foi extinta, como vem acontecendo nos últimos meses. Nos primeiros três meses do ano, Pernambuco perdeu 40 mil postos de trabalho, segundo o Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), ligado ao Ministério do Trabalho.

Débora de Albuquerque também passou por isso. A empresa de vigilância na qual ela trabalhava por mais de dois anos começou a atrasar os salários no ano passado e acabou dispensando um grupo de dez pessoas em março deste ano. Com duas filhas para criar, ela vem procurando recolocação em outras áreas, já que tem formação como auxiliar de cozinha e curso técnico em telecomunicações.

De acordo com a Agência do Trabalho, a situação é ainda pior para as pessoas mais jovens. “Os jovens tem sido os mais afetados porque as pessoas com mais experiência estão até mesmo aceitando salários menores para conseguir voltar ao mercado”, explica a gerente. O rendimento médio em Pernambuco caiu de R$ 1.700 no primeiro trimestre do ano passado para R$ 1.520 neste ano, reflexo da diminuição dos salários.

Foto: Reprodução

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